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A cigarrinha-das-pastagens tem sido um desafio para os produtores de leite, impactando as pastagens e resultando em prejuízos significativos. Segundo o pesquisador da Embrapa, Alexander Auad, essa praga pode causar prejuízos de até 800 milhões de dólares.
Este inseto tem diferentes fases de vida, ambas prejudiciais para as pastagens. As ninfas se alimentam da base da planta, enquanto os adultos atacam as folhas, liberando toxinas que afetam a forrageira, reduzindo sua produção e qualidade. O período crítico de infestação é durante as águas, de outubro a março.
O controle químico é eficaz, mas pode ser menos econômico e ecológico, especialmente em grandes áreas. Já o controle biológico, quando aplicado corretamente, é mais sustentável, especialmente contra as ninfas.
Além disso, medidas preventivas são fundamentais. Como a diversificação de pastagens com cultivares resistentes, manutenção adequada da carga animal para evitar sobras de pasto e, assim, diminuir o microclima favorável para o desenvolvimento da cigarrinha. Adubação orgânica e inorgânica também fortalece a pastagem, aumentando sua tolerância ao inseto.
É essencial um monitoramento frequente para tomar decisões de controle informadas e garantir a saúde e produtividade das pastagens.